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Biblioteca de Crítica Social
Biblioteca de Crítica Social

OBSERVAÇÃO CRÍTICA DA SOCIEDADE

 

A editora É Realizações criou a Biblioteca crítica social com o objetivo de publicar livros introdutórios de alto nível dedicados ao estudo de autores de  renome internacional, cujas obras façam, de alguma forma, uma observação crítica da sociedade.  Os títulos abordarão várias linhas de pensamento e os autores serão filósofos, críticos culturais, historiadores, economistas e outros.  A ideia é criar um público novo e, ao mesmo tempo, suprir uma demanda existente nos cursos universitários no Brasil.

 

Cada obra da Biblioteca crítica social terá uma breve biografia do autor estudado, uma descrição do conjunto de sua obra, uma discussão sobre um ou mais títulos específicos em seu contexto histórico e cultural, transcrições de passagens ilustrativas das obras seguidas de breves comentários e sugestões de leituras complementares e/ou de aprofundamento.

 

A coordenação é do consagrado filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé, que também assina os prefácios dos livros.  São cinco títulos lançados.  O primeiro chama-se RUSSELL KIRK – o peregrino da terra desolada (144 páginas), de Alex Catharino, pesquisador do Russel Kirk Center.  O autor persegue a intuição kirkeana de que os dogmas teóricos são menos centrais para a vida intelectual que os sentimentos.

 

THEODORE DALRYMPLE – A ruína mental dos novos bárbaros (192 páginas), de Maurício G. Righi, graduado em História pela USP e doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP, revisita a trajetória do psiquiatra britânico ao lidar com situações extremas dos pacientes, utilizando arcabouço teórico.  Conclui que o mal contemporâneo cuja sintoma é a infelicidade consiste numa verdadeira ruína moral.

  

LEO STRAUSS – Uma introdução à sua filosofia política (128 páginas), de Talyta Carvalho, graduada em Filosofia pela USP e mestre em Ciências da Religião pela PUC-SP, considera a afirmativa de Strauss que, a contar de Maquiavel, a filosofia deixou de procurar padrões normativos para a prática da política e passou a meramente descrevê-la.  GERTRUDE HIMMELFARB – Modernidade, Iluminismo e as virtudes sociais (112 páginas), de José Luiz Bueno, mestre em Filosofia pela PUC de Valparaiso (Chile), atenta para a redescoberta conclamada pela historiadora americana da moral como uma disciplina tão relevante como as outras da filosofia e ciências humanas.

 

Por fim, THOMAS SOWELL – Da Obrigação Moral de Ser Cético (104 páginas), de Fernando Amed, doutor em História pela USP, se concentra no livro Conflito de Visões e evidencia com o tipo de economia praticado por Sowell converge para as ciências sociais, a filosofia e a psicologia, permitindo o histórico de visões de mundo atual e contribuições que não podem se restringir aos muros da universidade.

 

Fonte:  Jornal do Comércio/Jaime Cimenti (jcimenti@terra.com.br) em 22, 23 e 24 de janeiro de 2016.