NOVA ZELÂNDIA, DESENVOLVIMENTO E JUSTIÇA SOCIAL
Quem não sonha com um país onde haja equilíbrio entre desenvolvimento econômico e justiça social? Pois a Nova Zelândia chegou lá. Certo, é um país pequeno (270,5 mil km²) com população atual de 4,6 milhões de habitantes e faz parte da Oceania, continente avançado do planeta.
NOVA ZELÂNDIA, PRAZER EM CONHECER (Artes e Ofícios, 160 páginas), do jornalista Ivan carneiro Gomes, que tem mais de quatro décadas de experiência e trabalhou em Zero Hora, Globo, Jornal do Brasil, Veja e Exame, residiu na Espanha e na Inglaterra e já viajou por 26 países de quatro continentes, fala do país que, em apenas 200 anos de história, se tornou um exemplo para o mundo em termos de qualidade de vida, respeito à natureza, estímulo ao turismo, infraestrutura, segurança pública e boa gestão dos recursos públicos.
Gomes escreveu PASSAGEM PELA ÍNDIA, lançado em 2005 pela Artes e Ofícios Editora, e já participou de projetos sociais importantes como Movimento Secipaz de inclusão social, apresentado na Expo 2000 em Hannover, Alemanha. Em 2001, projetou, com a prefeitura de Porto Alegre, o 1º Telecentro Comunitário e recebeu o diploma Amigo da Cidade.
NOVA ZELÂNDIA, PRAZER EM CONHECER tem textos ágeis, curtos e prazerosos, acompanhados de belíssimas fotos em cores, apresentando um país sem violência, criminalidade, corrupção, pobreza e com uma natureza maravilhosa para desfrutar. O governo gasta direitinho o dinheiro arrecadado com impostos, os políticos são honestos, a população e os visitantes têm uma infraestrutura fantástica de saúde, educação, transporte e, em um dia, você pode abrir uma empresa. Quem disse que as utopias acabaram?
Não é à toa que mais de sete mil brasileiros tenham se transferido para o oásis da Oceania nos últimos anos, onde a renda per capta anual equivale a simpáticos R$ 140 mil.
O livro do Gomes nos dá vontade de sair fazendo as malas e tomar o primeiro avião para a Nova Zelândia e, quem sabe, ficar por lá criando ovelhas, fazendo cruzeiros pelos fiordes, praticando esportes radicais – lá é a meca da coisa – ou curtido a rica cultura dos maoris.
Mas, nesse momento em que nosso Brasil está, o livro também serve de estímulo para estudarmos como a Nova Zelândia ascendeu econômica, social e politicamente em pouco tempo, preservando a qualidade ambiental e proporcionando alto padrão de vida para a população.
A experiência neozelandesa é tão singular que desperta curiosidade internacional e passou a ser modelo para muitos países. A Nova Zelândia, por exemplo, superou os limites de uma economia agrícola, apoiada em privilégios e subsídios.
Boa Viagem!
Fonte: Jornal do Comércio/Jaime Cimenti jcimenti@terra.com.br em 09/10/2016