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Renato Galvão
Renato Galvão

ENTREVISTA: poeta Renato Galvão

 

Sua Biografia:

Sou um escritor e poeta amador. Um homem que gosta de juntar letras, formar palavras e construir textos que tentam traduzir gestos, olhares, sorrisos. Gosto de traduzir sentimentos.

Escrevo para pessoas, sobre pessoas, suas palavras e frases, suas lágrimas, seus sorrisos, suas alegrias, suas paixões, suas dores, suas alegrias e suas nostalgias. Enfim, puro sentimento. Também escrevo sobre situações e ações do nosso dia a dia, protestos e desigualdade social. A grande maioria dos textos que escrevo são frutos de observação da vida.

E também, como não poderia deixar de ser, observo-me e escrevo principalmente sobre meus sentimentos.

 

Sua Obra:

 

Os Espinhos no Caminho das Rosas - Poesia

Os Espinhos no Caminho das Rosas é um livro de poesias, que fará com que o leitor identifique-se e viva as emoções positivas ou negativas da vida. É também um incentivo para aqueles que ainda não se deixaram consumir pelos espinhos que encontramos em nosso caminho. São apenas poesias para refletir e seguir nessa grande aventura chamada vida.

 

 

Quem é Renato Galvão?

Sou o que se pode chamar de escritor amador. Um homem que gosta de juntar letras, formar palavras e construir textos que tentam traduzir gestos, olhares, sorrisos. Simplesmente traduzo sentimentos.

Escrevo para pessoas, sobre pessoas e por pessoas. Suas palavras e frases, suas lágrimas, seus sorrisos, suas alegrias, suas paixões, seus sofreres, suas felicidades e suas nostalgias. Enfim, seus sentimentos. Também escrevo sobre situações e ações do nosso dia a dia, protestos e desigualdades sociais. A grande maioria dos textos que escrevo são frutos de observação da vida.

E também, como não poderia deixar de ser, me observo e escrevo principalmente sobre meus sentimentos...

 

 

Como surgiu o poeta Renato Galvão?

Escrevi meu primeiro texto (poesia) aos nove anos. Mas aqueles tempos eram diferentes de hoje. Escrevia escondido para que ninguém soubesse, Criei muitos textos, mas a grande maioria se perdeu. Se os tivesse protegido, teria mais de mil textos hoje. Mas, foi bom e assim continuo escrevendo até os dias de hoje.

 

 

Para alguns poetas, escrever não é suficiente para desafogar a essência de suas almas, então, eles fotografam ou usam as artes plásticas como meio de expressão. Suas telas são uma continuação da sua poesia?

Algumas, sim. Porém, muitas delas são produzidas de acordo com os personagens que crio e das histórias que escrevo. Por exemplo, estou escrevendo um livro de contos que retrata a evolução e as vidas de um jovem que partiu (morrer) do nosso planeta. Ele realiza missões por todo universo após sua sétima e última vida. Ele nasce em Phari, que é um planeta onde seria a sétima e última escola do Criador. Qualquer ser que nasce neste planeta, tem como sua próxima morada a Ilha do Nascer da Luz onde se une em definitivo ao Criador.

Só que Blu Leka (nome do personagem) decide realizar missões de ajuda e socorro a seres nas suas caminhadas ascensionais e acaba se envolvendo em outas missões de ajuda por ter se tornado um pacificador. Suas missões chamam a atenção do Soberano dos Anjos e este o convida para uma nova missão. Bom, não posso seguir contando esta história... (risos)

Os Caminhos de Blu Leka (provável título do livro) me fez pintar telas retratando lugares visitados por ele, paisagens do planeta Phari e sistemas solares onde vivem seres contatados por ele. Intitulei minhas primeiras exposições de “Os Caminhos de Blu Leka” Assim surgiram minhas principais telas...

 

 

Qual a fonte da sua inspiração ou o fio condutor da sua poesia, tanto em palavras e versos, como nas belas imagens de suas telas?

Minha inspiração para criar poesias são os sentimentos. Tanto vividos por mim como por outras pessoas. Isto me dá uma infinidade de temas e palavras... Quanto as telas, a inspiração vem do que escrevo, personagens, histórias e as próprias poesias.

 

 

Quem são os seus poetas preferidos e por quê?

Bom. Eu costumo ler gente como eu e que são anônimos para a literatura brasileira. Poetisas como Cris Ávila, a romancista Nina Capucci (Codinome). Trabalhei com essa escritora e nos tornamos amigos devido ao que escrevíamos. Gosto muito de ler livros que me façam buscar a existência humana e me trazem o desejo da pesquisa. Isso acontece muito com os de Erich Von Daniken, Charles Berlitz, J.J Benitez, Zecharia Sitchin, Ronaldo Rogerio de Freitas Mourão, Paulo Coelho entre outros.

 

 

O que você acha de ser escritor em um país de poucos leitores, onde a literatura nacional não é valorizada e o custo de edição é alto?

A minha maior preocupação não é vender ou me tornar conhecido. Escrevo e pinto quadros por realização pessoal. Pra mim é mais prazeroso ver a reação das pessoas em uma exposição ou outra, a emoção causada pelas minhas poesias e a curiosidade de pesquisas que meus textos ou histórias despertam. Quanto aos custos para a publicação de um livro, chega a ser absurdo e também demorado. Pessoas como eu que escrevem e quer reunir seus textos ou poesias num livro, muitas vezes abandonam esse projeto por não terem condições financeiras para isso..

 

 

Sabemos que os governos não investem em cultura. Na sua opinião, quais as políticas públicas que deveriam ser implantadas para melhorar o cenário cultural, para a arte e os artistas?

No Brasil não se incentiva a leitura ou a cultura de um modo geral. Mas nós sabemos o por que. Povo que não é culto acaba elegendo governantes ou autoridades do tipo que temos hoje no comando do país... Tudo isso é lamentável!

 

 

Também a educação, assunto de intermináveis discussões entre educadores e governo. O que falta para melhorar, principalmente para crianças e jovens, os maiores prejudicados pela negligência pública?

Tudo começa como tratamos nossos professores e a falta de estabelecimentos de ensino decentes e equipados para atrair crianças, adolescentes ou jovens para a escola, Nós não temos nada...

 

 

Fale sobre o seu livro: Os Espinhos no Caminho das Rosas. São sentimentos traduzidos em poesias? Seus sentimentos? Ou de todos nós, na busca constante de uma passagem livre entre os espinhos que encontramos pela vida?

É exatamente isso. São sentimentos meus ou de todos nós traduzidos em textos poéticos. São desabafos, protestos e reflexões. São minhas desilusões, amores e tantos outros sentimentos que me fazem escrever...

Neste livro em Mensagem do Autor, eu falo exatamente o por quê do livro “Os Espinhos no Caminho das Rosas” ...

 

 

Seu livro não inclui um prefácio. Você recebeu uma homenagem de um amigo, um poema e mencionou no Facebook, que poderia ser um prefácio para um próximo livro. Que acha de compartilhar aqui o belo poema?

Foi uma grata surpresa para mim. Nós nos conhecemos num evento e nos vimos apenas uma vez. Pertencemos a um grupo chamado Castelo da Poesia no WhatsApp. Se essa homenagem viesse um pouquinho antes, certamente incluiria como prefácio. Seria uma honra. Mas o farei no futuro... Foi este o texto:

 

"OS ESPINHOS NOS CAMINHOS DAS ROSAS

 

Desperta em luz um sentimento de amor,

Emoldurado por tudo que há de mais sagrado,

Envolvendo um jardim recheado em flor,

Transbordando inspiração para tudo que é lado,

 

Buscando evitar mágoas a vida o acaricia,

Com mãos sedentas de paz e tão maravilhosas,

Silenciando na alma e no coração a agonia,

Por todos os espinhos nos caminhos das rosas,

 

Enfeitando o coração vazio que não se desespera,

Com a dor que a vida o impulsiona para viver,

Mas a poesia seu mundo de muito amor tempera,

Pois dia a dia uma rosa haverá para colher,

 

Os espinhos nos caminhos das rosas,

Pode ser um ato de simples reflexão,

De saber do existir de pessoas bondosas,

Buscando um simples ato de estender a mão,

 

No poeta que singra os ares da poesia,

Deixa dilacerar em vida a sua emoção,

No desejo de transmitir o que irradia,

Nos poemas do meu amigo Renato Galvão.

 

Kr”

 

 

Por que você recomenda a leitura de seu livro?

Olha, este livro é um verdadeiro turbilhão de sentimentos, reflexões e desabafo.

O leitor se identificara com o passeio por minhas poesias...

 

 

Deixe uma mensagem para seus amigos e leitores.

Vou deixar aqui como mensagem aos amigos e leitores a mesma mensagem que escrevi no livro:

Muitas vezes na vida ficamos em silêncio refletindo sobre acontecimentos que nos fazem pisar em espinhos encontrados em nossos caminhos. Muito desses espinhos nos marca e são revividos, em grande parte, em nossas caminhadas. Tais acontecimentos, guardamos em forma de experiências, desilusões ou saudades.

Os Espinhos no Caminho das Rosas tem a finalidade de mostrar esses sentimentos através de textos poéticos, reflexivos ou em forma de protestos que descrevem minha atitude diante desses inevitáveis acontecimentos. Porém, esses textos não foram criados baseados em revolta ou recusa de sentimentos, e sim uma forma de expressar, aceitar e convertê-los em experiência de vida.

De tudo isso, cheguei a conclusão que esses espinhos por causarem ferimentos na alma ou no coração e se instalarem de forma definitiva na memória, mesmo assim, eu nunca deixei ou deixarei de acreditar no amor, no romantismo, em atitudes pacíficas e sobretudo, no pulsar de meu forte coração diante dessas adversidades. Dessa forma me tornei um homem resolvido em juntar letras, formar palavras e dar vida a textos que expressam os mais profundos sentimentos e paixões.

Espero que eu consiga alcançar vossos corações, que entendam e que reflitam comigo, tudo, ou parte do que aqui registrei.

Desnecessário se torna dizer que este singelo, pequeno e despretensioso trabalho é uma homenagem as pessoas que representam a sensibilidade, a superação de um estado de vida e se doam todos os dias num farto e contagiante sorriso para alegrar simples mortais como eu.

 

Muito obrigado por me ler...

 

 

Contato: rengal2000@yahoo.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/renato.galvao.925?ref=br_rs

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