ENTREVISTA : Escritora IRONI JAEGER
Sua biografia:
Nasci em 30/06/65. Sou casada tenho um casal de filhos e uma neta. Natural do Interior do Rio Grande do Sul, de Santa Cruz do Sul. Sou bisneta de imigrantes alemães.
Autora do livro Ofanins Entre o Céu e a Terra. Coautora da trilogia - O jogo das pulseiras — Já lançado o volume 1- Os cromados.
Tenho participação na coletânea Apenas Saudade da Editora Papel D’Arroz, de Portugal. Contos como: Mausoléu / Como foi seu dia / O monstro dentro de mim e Poemas.
Suas obras:
Ofanins Entre o Céu e a Terra - Romance
Acreditas que fazes parte dos planos de Deus? Que há sempre dois anjos, lutando por tua alma? E que, conforme nossas atitudes, damos ora a um, ora a outro, a vantagem na batalha? Acreditas que os anjos das trevas têm ciúmes dos seres humanos, a quem consideram rivais? E por isso, devem ser combatidos? Que não suportam a ideia de que o criador possa amar mais a um simples mortal do que a eles? Enquanto houver um ser humano vivo. Haverá guerra espiritual por tua alma. Acreditas que és livre para escolher teu próprio destino? E, afinal, Deus é mau ou bom?
O Jogo das Pulseiras – Cromados Você acabou de receber um convite para um evento exclusivo, A Festa. Não conte a ninguém. É secreto. Escolha sua pulseira e aproveite. Cem jovens foram convidados para uma festa, onde a cor de suas pulseiras definia o que eles poderiam fazer e o que lhes aconteceria. Quatro deles pegaram as pulseiras cromadas e se meteram em um jogo cruel e sádico. Agora precisam jogar, mentir, matar ou morrer. Tudo secretamente. Só ha uma saída: vencer. - O Jogo das Pulseiras é o resultado do Projeto de Poligrafia “Pena Cega,” no qual Rick Stronger, convidou outros autores a desenvolver todos ao mesmo tempo, essa história cheia de surpresas.
Fale da pessoa Ironi Jaeger.
Coloco sempre minha família em primeiro lugar, eles são o motivo dos meus sorrisos. Sou evangélica Luterana. Presidente das Servas da minha comunidade. Eclética, tanto na música como na Literatura. Tenho uma preferência por rotinas e coisas organizadas e não sou muito adepta das mudanças quaisquer que sejam. Gosto de fazer novos amigos e sempre demonstrar a importância deles na minha vida.
Como surgiu a escritora Ironi Jaeger?
Meu sonho sempre foi o de ser escritora. Minhas pastas estão cheias de poemas, contos e crônicas. Mas não me levavam a sério... (risos).
Quando escrevi Ofanins Entre o Céu e a Terra, comentei com um amigo e ele disse que eu não conseguiria publicar. Que isso não era para qualquer pessoa. Eu respondi: não sou qualquer pessoa… E fui à luta pela publicação.
Li um texto teu, baseado em uma conversa casual entre passageiros num ônibus. Teus personagens são inspirados no cotidiano?
Sim. Sempre tomo como base, pessoas que conheço nas mais diversas situações. Se forem pessoas que gosto serão os mocinhos, caso contrário, serão os vilões e eu os matarei no livro.
E o FLAL? O que tu acha do festival? Será que, através dele, poderemos alcançar uma melhor visibilidade no meio literário?
Amo o FLAL. É um projeto lindo. Essa é a segunda edição em que tenho o prazer de trabalhar como coordenadora. Fiz muitos amigos, conheci escritores que passei a admirar e conversando com eles descobri que esse é o universo que quero viver. Quanto a visibilidade é uma enorme chance, mas cabe ao escritor demonstrar a que veio. Se ele tem uma boa empatia com os leitores as chances dele são grandes de se tornar conhecido.
Fale de teus projetos literários.
Terminar o livro 2 de Ofanins Entre o Céu e a Terra. Escrever mais dois livros até a metade do próximo ano. Estou projetando um livro de contos para o Wattpad. E escrever sem parar.
Na tua opinião, como está a Educação no país? O que deveria ser feito para melhorar a situação como um todo? Para que alunos, pais e professores fiquem satisfeitos e se preocupem apenas em aprender e ensinar?
A educação está péssima, alunos perderam o respeito pelos professores e estes estão mais preocupados com ideais políticos partidários do que com o ensino propriamente dito.
Creio que a única maneira de melhorar a educação seria trazendo de volta os professores do passado, os que tinham amor aos ensinamentos.
O que você acha de ser escritora em um país de poucos leitores, onde a literatura nacional não é valorizada e o custo de edição é alto.
Uma aventureira. Escrever um livro é fácil, fazer com que nos leiam é difícil. O brasileiro, com o tempo vai descobrindo os talentos nacionais quanto a não valorização. Começa naqueles clássicos que nos obrigam a ler e depois fazer resumo… Ficam iguais, copiadas sem de fato a leitura ocorrer. Isso deveria mudar. Livros contemporâneos deveriam ser oferecidos nas escolas. Quanto aos custos, infelizmente os livros são tratados como mercadoria e não parte da nossa cultura.
Na tua opinião, como poderemos chegar mais perto dos leitores, para que se interessem cada dia mais pela nossa literatura brasileira?
As redes sociais ajudam, mas não resolvem a questão. Conversar com os leitores ainda é o melhor caminho. E claro, usando a criatividade e criando histórias que chamem a atenção dos leitores.
Qual o meio usado para publicação de seus livros? Fale a respeito, informando os motivos de sua escolha.
Quando escrevi em coautoria, O Jogo das Pulseiras, ele foi publicado na Amazon por uma questão de praticidade.
Já Ofanins, decidi pela autopublicação devido ao elevado preço cobrado pelas editoras de demanda.
Por que você recomenda a leitura de seus livros?
Meus livros são de uma linguagem simples e procuro demonstrar através dos meus personagens que todos temos medos, angústias e solidão. Mas também, todos temos anjos em nossas vidas, que estão prontos para vir em nosso socorro em qualquer situação.
Deixe uma mensagem para seus leitores.
Não permitam que o desespero e a tristeza sejam maiores que a esperança e a alegria.
Lutem pela realização dos seus sonhos. E se sua fé fraquejar não se preocupe, Deus conhece seu coração e sua luta, e ele não costuma falhar.
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