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Luiz Amato
Luiz Amato

ENTREVISTA: escritor LUIZ AMATO

 

Sua Biografia:

Paulista, casado, dedica seu tempo à Filatelia e a Literatura, essa última uma paixão adquirida ainda muito jovem. Músico nas horas vagas.

Um de seus hábitos é escrever pequenos contos. Hoje eles ultrapassam o número de trinta, todos disponíveis para leitura nas mídias sociais, onde se concentra a maioria do seu público leitor

É o criador do FLAL – Festival de Literatura e Artes Literárias. Evento online que congrega escritores e aficionados de todo o Brasil e também de países de língua portuguesa.

São vários seus autores preferidos (citando alguns): James A. Michener, James Clavel, Sven Hassel, Jack Higgins, Machado de Assis e José Mauro de Vasconcelos.

Participa ativamente em mais de uma centena de grupos sobre literatura no Facebook e outras mídias.

É o proprietário/administrador dos grupos:

Divulgue Aqui - https://www.facebook.com/groups/613012642123271/

Escolha seu Livro: https://www.facebook.com/groups/703229449736076/

 

  

Suas Obras:

Contos – São mais de 30, nas mais diversas temáticas. Entre os favoritos podemos citar: Fronteira Final; Psicos; O Plantonista; Malalú; Lá vem o Sol; Híbridos; Seu Coisinha e vários outros.

 

 

 

Livro: A Grande Aventura

 

 

 

Apresentação:

“Será que estamos mesmo sós na vastidão do universo?”

É sabido por todos que a Igreja, mesmo em pleno século XXI, esconde muitos segredos.

Um dos mais antigos é o setor de Lendas onde um grupo do clero, longe dos olhos de todos, realiza pesquisas sobre eventos e objetos misteriosos, muitas vezes inexplicáveis. Mas desta vez algo que desafia a lógica e ameaça a humanidade motivou padre Ângelo a buscar a ajuda do Dr. Watters, professor de arqueologia em Oxford, e seu amigo o matemático Sajih.

Eles buscarão respostas aos enigmas por grutas tenebrosas, cemitérios esquecidos, masmorras do século XV, corredores misteriosos e, pasmem, um avançado laboratório de manipulação genética.

Conforme indicado em antigos manuscritos receberão ajuda de “Los Sinistros”, grupo de ex-alunos de Watters. Essa confraria mostra como a amizade pode superar todos os tipos de problemas, mesmo quando personalidades tão marcantes e diferentes são colocadas em situações extremas.

Podemos considerar “Los Sinistros” um sinônimo para aventura. Com eles você viajará aos extremos das emoções. Rir com Arthur e Oliver, ou chorar por Stu será normal.

Envolva-se nessa trama, passada no final da década de 30 do século passado, que mistura ficção, suspense, mistério, fantasia e ação e que o levará a pensar: Será que estamos mesmo sós na vastidão do universo?

A Grande Aventura fará você rever seus conceitos de como a vida humana surgiu em nosso planeta.

 

Sinopse:


Uma aventura de tirar o fôlego. Para você que gosta de ficção, enigmas, suspense, fantasia e ação, tudo isso em uma leitura fácil e gostosa.

Conviva com personagens carismáticos e interessantes. Viaje pelo tempo, nas Cruzadas, século 12, ou em uma masmorra na Inglaterra, no século 15.

Aventure-se por cemitérios esquecidos, corredores misteriosos e um laboratório de manipulação genética. Conheça o "Setor de Lendas" da igreja em Roma. Saiba como a vida foi semeada no planeta Terra.

Conheça intimamente Los Sinistros. Saiba quem é a paixão de Janis.

Acompanhe-os até Tihuacuatan, a terra dos Huancas e descubra seus segredos. Levante voo com uma família de Túrahk-turahkes. Reme pelo rio Níger em uma expedição pela África Central.

O que o nome Atlântida o faz lembrar? E Fonte da Juventude?

Desvende o mistério que cerca a história do "Labyrinthe de la Mort". Tome café da tarde com a ultra-aristocrata família de Sir Herbert Percival.

Conheça Marcel “Le Chein” Bofet e forme, você mesmo, sua opinião sobre ele. Veja a confusão armada por Bruce em um bordel na Cochinchina.

 

Prepare-se, isso é só o começo. Quem sabe você achará o caminho para "A Revelação”

 

 

Como surgiu o escritor Luiz Amato?

Eu diria que fui moldado desde pequeno. Minha mãe contava histórias para mim, e minha irmã. Meu pai gostava de gibis, e claro, peguei o gosto pela leitura, logo passando para os livros.

Quando jovem gostava muito das aulas de Literatura, quando tínhamos que escrever redações. Para mim, era uma delícia.

Eu gostava de observar e escrever.

Não foi difícil para ter a ideia de escrever um livro.

 

 

Você é colecionador de selos, um filatelista. Como está a situação para um colecionador, hoje no Brasil?

Bem pior que a literatura. Imagine que em um levantamento feito por uma associação filatélica, hoje não passamos de 3000 colecionadores ativos.

Como tudo que se relaciona a cultura nesse país, a filatelia também foi massacrada.

 

 

É um batalhador da literatura nacional. Foi criador do FLAL -Festival de Literatura e Artes Literárias. Acredita que poderemos mudar o cenário brasileiro?

Se dependesse só de nós aficionados pela literatura nacional, já teríamos virado esse jogo a algum tempo. Mas existem “n” condições que precisam de mudanças e que empatam essa virada. Enquanto a cultura neste país for relegada a uma mera coadjuvante sem perspectiva, continuaremos numa situação difícil. Mas não podemos nunca desistir.

 

 

Muitos acreditam que é difícil mudar os brasileiros adultos, quem não tem o hábito da leitura, vai continuar sem ler. E as crianças e os jovens, na sua opinião o que deve ser feito para estimular a leitura? Depende da família ou apenas da escola?

Os que acreditam nessa premissa estão enganados. É o mesmo que dizer; quem nunca provou um morango, nunca o comerá.

Sobre os jovens, a concorrência com a leitura é muito grande. São muitos os atrativos oferecidos. Alguns de qualidade, outros não.

O estímulo da leitura tem início no lar, na família, passando pelas escolas, pelos docentes, e posteriormente pelas livrarias, mídias e demais envolvidos no processo.

Tudo isso funciona, mas é necessário que a cultura seja elevada à grandeza merecida.

 

 

Li um comentário em um grupo aqui do Facebook, que temos atualmente, mais escritores do que leitores. Será? Você concorda?

Não, de forma alguma. Eu acredito, mesmo com o sucateamento da cultura, que ainda temos um bom número de leitores aqui no Brasil.

O que pode ocorrer é deles não terem o estímulo necessário como leitores, por isso passam desapercebidos

 

Acompanhando pelo Facebook, você esteve em Nova York no final de 2018. Visitou livrarias? O que pode nos contar sobre os livros, o público interessado em livros, que viu por lá?

Foi um delicioso encontro de família. Ver as minhas filhotas que moram fora do Brasil.

O tempo foi escasso mas tive o orgulho de ir na biblioteca de NY, e , claro, fiquei encantado.

Tive contato com vários brasileiros que lá moram e notei que eles têm gosto por produtos da terra natal. Fiz um bom “merchan” do meu livro.

 

 

Na sua opinião, a tecnologia é prejudicial ao desenvolvimento infantil e também afeta os adolescentes?

A tecnologia é uma necessidade em nossa vida, em nosso desenvolvimento, então não pode ser prejudicial. Nesse caso é de competência dos pais e do corpo docente apresentar a tecnologia às crianças, aconselhando quando e se necessário.

 

O que você acha de ser escritor em um país de poucos leitores, onde a literatura nacional não é valorizada e o custo de edição é alto?

É uma dureza............... kkkkkkkkkkkkkkkk.

Não é fácil, e muita gente boa já parou no meio do caminho.

Porém, temos que entender que depende também de nós, fora as razões que já citei acima, para que a literatura nacional seja valorizada e que novos leitores surjam.

Não podemos ficar parados chocando o ovo. Mangas arregaçadas e muito trabalho. Dessa forma, uma hora, chegaremos.

Iniciei uma nova campanha, convidando a todos que postam sobre literatura, à usar a hashtag #euadorolivronacional

 

 

Quais medidas deveriam ser implantadas pelo governo, para melhorar a situação da literatura no país?

Investimento total, inquestionável e real por parte dos nossos gestores na educação. Só essa medida já melhoraria em mais de 80% a nossa caótica situação em relação a cultura, e demais vieses de nossa sociedade.

 

 

Cientes de que muitos autores são preteridos em favor de uma minoria, que, o que vale é o “QI”, isto é, “quem indica”, como mudar esse conceito? É uma forma de protecionismo por parte de certas editoras?

Acho que tudo se encaixa dentro da falta de incentiva à cultura.

Não podemos esquecer que editoras são entidades com fins lucrativos (a imensa maioria), e precisam faturar para sobreviver. Nesse cenário eles preferem sempre investir no “QI” indicado (sucessos estrangeiros, pessoas com grande relevância nas mídias, etc), pois a certeza de venda é bem maior, do que investir em um bom livro nacional, porém de um ilustre desconhecido.

País culto é um país com oportunidades iguais.

 

 

Em uma crônica que li recentemente, o jornalista perguntava: Por que as pessoas pagam pela comida, pagam pelas roupas e acham que a cultura deve ser gratuita, principalmente os livros e jornais? Qual sua opinião a respeito. A maioria não lê por que acha que os livros são muitos caros?

A condição de pago ou de gratuito na cultura não é condição determinante. O que importa é que agreguem algo. Um bom show de rua grátis, ou uma peça de teatro paga podem nos trazer a mesma satisfação.

Sobre o preço de um livro, podemos dizer assim: Um livro não é caro, mas sim, os salários que são baixos nesse país.

 

 

Qual seu autor preferido e o livro, que na sua concepção é o melhor de todos os tempos e por quê?

Gosto muito de Machado de Assis e José Mauro de Vasconcelos, mas a forma de escrever de James Clavel é apaixonante. No romance de nome Xógum (Shogun no original), sobre o Japão medieval, ele nos leva a participar das tramas e do singelo romance de Mariko e John Blackthorne.

 

 

Há algum tempo, as editoras financiavam a edição e impressão de livros, pagando ao autor, ínfimos 10% de direito autoral. A maior fatia sempre ficou com as livrarias, que recebiam 40 a 50% sobre o valor de capa, e algumas até 100%. Muitas fecharam, estão endividadas, não pagam as editoras, as gráficas e muito menos os autores. A pergunta é: Você acha que a edição e impressão, se estiver na posse do autor, ele poderá negociar uma melhor distribuição de sua obra? Sem “ceder” os direitos de publicação, ele será beneficiado na atual conjuntura econômica?

Sim e não.... hehehehehehehe.

Mantendo os direitos de publicação o autor sempre terá uma melhor condição em todas as negociações.

Agora, quanto a questão de distribuição só o autor não é suficiente. As editoras conhecem os meandros, o autor não.

A melhor solução é ter uma editora parceira, como é o meu caso com a Leia Livros. Tudo o que fazemos é visando o melhor para ambos.

 

 

Fale sobre A Grande Aventura, o novo formato, unindo os dois primeiros livros da Saga.

Essa união dos dois livros é um pleito feito pelo meu grande amigo, incentivador e revisor dos meus textos, Roosevelt Silveira.

Durante uma das revisões que fizemos (não é só uma revisão gramatical, mas sim uma revisão literária completa), onde nós analisamos frase por frase do texto ele comentou:

- Luiz, eu acredito que a apresentação dos livros em um único volume, dará mais corpo a história. Será mais prazeroso para o leitor.

A oportunidade surgiu e aí estão os dois primeiros volumes transformados (alguns capítulos adicionados), em um único.

É uma obra direcionada, desde o leitor jovem até nossos avós e bisavós, tendo como meta principal, leitores adultos.

O livro atinge todas idades e todos os tipos de interesse por se tratar de uma aventura do começo ao fim.

A forma dinâmica como são desenvolvidos os capítulos faz com que o leitor não queira, de forma alguma parar a leitura.

Se algum namoro ou casamento se romper por um dos interessados não mais largar o livro, peço que não me culpem.

A história abrange todos os gostos, pois tem muita aventura, mistério, suspense e ação.

É particularmente interessante também para os que gostam de enigmas, fantasia e ficção científica, como os de George RR Marin, Dan Brown, Julio Verne, Michael Crichton, JK Rowling entre outros.

 

 

A nova capa é uma obra-prima, que segundo a designer da Leia-Livros, a talentosa Nanci Penna, foi feita a quatro mãos. Participar diretamente na criação, diminui a ansiedade?

Diminui um pouquinho, pois eu não via a hora de vê-la pronta.

Agora falar que participei da criação é quase um pecado.......... kkkkkkk. Eu só escolhi algumas imagens e mostrei para ela.

Todo o mérito dessa fantástica capa é da capacidade de criação da minha grande amiga, Nanci Penna.

Mais uma vez, parabéns. Esse seu trabalho merece um prêmio.

 

 

Sabemos que está aguardando pela publicação há bastante tempo, e não iniciou outro projeto por acreditar no seu trabalho. Eu acredito que um bom livro deve ser trabalhado, por um ou dois anos. É o que pretende fazer?

Sim, agora entraremos numa fase de puro trabalho. Distribuidores, críticos, mídias especializadas, divulgação, formadores de opiniões, palestras, etc, etc, etc.

Um livro não se vende sozinho, por melhor que ele seja. É um trabalho conjugado; Qualidade do texto + Qualidade do produto para o leitor + Imagem do escritor.

Mas espero, que sempre sobre um tempinho para escrever um pequeno conto. Adoro isso.

 

 

Você convidou algumas pessoas, blogueiras, escritores e amigos, para ajudar na divulgação de A Grande Aventura. Está satisfeito com as parcerias? O que espera que aconteça daqui para a frente?

Estou contente com os nomes que já confirmaram e com outros que estamos conversando.

Procuro me cercar por pessoas que da mesma forma que eu, amem a literatura. Isso é muito legal, pois falamos a mesma língua. Temos o mesmo brilho no olhar.

Estamos ainda no começo. Como disse, teremos muito trabalho.

Mas pode ter certeza, essa equipe fará o melhor do melhor.

 

 

Por que você recomenda a leitura de seu livro?

Essa pergunta é difícil, sou suspeito........ hehehehehehehe

Bem, por ser uma leitura leve e fácil.

Sabe aquele livro legal de se ler? Sem enrolações em uma dinâmica gostosa?

Com personagens apaixonantes e situações que você não esperaria encontrar?

Isso é A Grande Aventura.

 

 

Deixe uma mensagem para seus leitores.

Vou colocar aqui a minha opinião:

Acho que nunca a literatura nacional esteve tão perto de sair da situação de segundo plano a que foi relevada.

A Grande Aventura é a alavanca que fará leitores, editores, críticos e mídia em geral, mudarem o modo de ver os livros nacionais.

Prestigie. Faça parte desta onda de renovação de conceitos sobre a literatura nacional.

 

A Grande Aventura – Mais que um livro. Uma grande diversão literária para toda a família.

 

Em tempo. Eu adoro conversar com os leitores e os aficionados por literatura. Então se quiser conversar sobre o livro, ou sobre a ideia, fique à vontade.

 

 

Para acompanhar o escritor nas redes sociais:

Email – a-amato@uol.com.br

Face do autor - https://www.facebook.com/ALendaLuizAmato/

Face do livro - https://www.facebook.com/luizamatosaga/

Instagram – @luiz.amato

 

 

Nell Morato/Almanaque Literário-22/03/2019