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Limites Planetários para Sobrevivência
Limites Planetários para Sobrevivência

LIMITES PLANETÁRIOS PARA SOBREVIVÊNCIA

 

Os “limites planetários” definem o quanto a Terra aguenta danos, ao mesmo tempo que pode fornecer condições hospitaleiras para a vida. Um novo estudo aponta que já ultrapassamos seis dos nove limites para sustentar a civilização humana e estamos longe do espaço operacional seguro, prestes a ultrapassar todos eles.

 

Os limites foram criados em resposta à mudança do período Holoceno, com flutuações mínimas de temperatura e precipitação, e o Antropoceno (uma nova época geológica caracterizada pelo impacto do homem na Terra) que se iniciou com a Revolução Industrial e consequentemente o aumento das emissões de carbono.

 

Alguns anos depois da introdução dos limites, em 2015, um estudo demonstrou que já havíamos ultrapassado seis deles. Agora, a nova pesquisa publicada recentemente na revista Science Advances reanalisou os limites planetários que já havíamos ultrapassado e mostrou que pioramos e muito a situação.

 

Um exemplo é a concentração de dióxido de carbono na atmosfera. A concentração segura foi definida como 335 partes por milhão (ppm), atualmente esse valor é de 417 ppm, que já é perceptível com altas temperaturas e inundações.

 

Os três limites planetários que ainda não foram ultrapassadas são a destruição da camada de ozônio, acidificação dos oceanos e carga de aerossóis atmosféricos, mas essas duas últimas estão se aproximando rapidamente do limite.

 

A parte mais preocupante e perigosa é que, quando o limiar é ultrapassado, esses sistemas passam de um estado para outro de modo irreversível. Essa mudança é impulsionada por “circuitos realimentadores” que se autoperpetuam, fazendo com que as alterações se prolonguem, mesmo quando a pressão é interrompida.

 

Além de tudo isso, as interações entre sistemas de elementos de inflexão podem ainda afetar uns aos outros e disparar uma reação em cadeia. Esse “efeito dominó” pode empurrar o sistema terrestre na direção de uma nova Terra escaldante - e sem condições de vida.

 

Precisamos de uma massa crítica de pessoas que exijam mudanças necessárias. Para isso, é necessário ampliar o quanto antes o que se sabe sobre o tema.

 

Fonte:  Desafio Meio Ambiente/Site de Notícias e Mídia/@desafiomeioambiente