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Diego Sant'Anna
Diego Sant'Anna

DIEGO SANT'ANNA, O NOVO NOME DA LITERATURA INTERNACIONAL

 

Você já ouviu falar no livro MORTALITAS: UMA HISTÓRIA DE AMOR E DE MORTE?

Talvez não, natural, pois o Brasil é um país muito grande; Mas se fizer esta pergunta em Portugal, Inglaterra e Itália, com certeza vai ouvir um "SIM".

A primeira obra do escritor brasileiro Diego Sant'Anna tornou-se popular na Europa, mais precisamente na Península Ibérica, Reino Unido e Leste Europeu, não apenas por ter sido escrita em Português, Inglês e Latim, mas pela semântica escondida nas entrelinhas de sua lírica poética.

Latim? A língua morta?

Diz o autor que a escolha do Latim é uma forma de protegê-la contra a total extinção, formado em Letras, o autor carrega em si uma incrível consciência literária.

Eis um ótimo atrativo para os Europeus, visto que há um movimento artístico em nome da conservação do Latim em toda a Europa.

O prólogo em Latim no livro, expressa a elegia e os ritos fúnebres utilizados na idade Média pelos poetas gregos e romanos.


Em Fevereiro de 2015, o livro participou do Festival do Livro de Savannah/EUA, festival que já contou com grandes nomes da literatura mundial como: Stephen King.

 

http://faroesteliterario.blogspot.com.br/2015/03/diego-santanna-o-novo-nome-da.html?m=1

 

 

Isa M. Henz entrevista o escritor DIEGO SANT’ANNA

 

Como surgiu o convite para representar o Brasil na Feira Internacional do Livro de Belgrado em 2014?

Foi uma surpresa muito grande! No começo do ano de 2014 criei uma Fan Page em uma rede social, convidei vários amigos e eles convidaram os  seus. Devido ao sucesso do meu primeiro livro na Europa, criei vínculos e contatos internacionais. Quando fui ver já tinha mais de mil fãs que curtiam e comentavam as minhas publicações. Entre eles, um integrante da Associação Cultural de Belgrado/Sérvia. Então gentilmente pediu-me que enviasse um trabalho inédito para ele, pois estava buscando escritores em ascensão em diversos países, para compor o sarau internacional da Feira do livro daquele mesmo ano. Sem hesitar enviei o meu trabalho mais recente que falava sobre a humanidade e suas faces. Depois de não muito tempo tive a notícia de que eu fui escolhido.

 

 

Ao longo da sua carreira você ganhou vários prêmios literários, fale de um que te marcou.

Em 2013 eu participei da coletânea “Mil Poemas Para Gonçalves Dias”, criado pelo Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Foi realmente uma honra, na mesma época eu estudava Letras e consequentemente estudei as obras de Gonçalves Dias que muito estimei. Homenagear um autor que você admira é muito gratificante.

 

 

Seu livro de Poemas se chama “A Chave Para O Infinito” de onde veio a inspiração deste livro e onde você encontrou esta “chave”?

Este livro reúne vários poemas que escrevi em momentos de inspirações diferentes. Normalmente eu me inspiro na fragilidade psíquica do ser humano, procuro levantar vários pontos referentes a minha visão do mundo. Gosto de “tocar na ferida” e fazer meu leitor refletir. A “chave” em minha visão está na mente de cada ser humano que tem a possibilidade infinita de criação e interação.

 

 

Você vive da Literatura? Qual é seu patrocinador?

Eu não vivo da Literatura embora eu goste muito da ideia. (risos)  Em um país com um índice tão baixo de leitores, viver somente de livros é para poucos. Eu sou de uma família humilde que sempre teve que trabalhar muito para conquistar seu dia a dia. Eu patrocino meus livros com o suor do meu trabalho. A maioria dos prêmios literários que ganho não é em dinheiro, infelizmente, pois acho que poderia fazer muito mais pela literatura se tivesse um poder aquisitivo maior ou um patrocinador. Porém eu não me queixo, meu objetivo não é “me” enriquecer, mas enriquecer meus leitores de conhecimento e capacidade de reflexão.

 

 

Grande parte da sua obra você fala de morte e tristeza, por que você acredita que é tão importante tocar nestes assuntos que geralmente são evitados e exilados?

Acredito que todo ser humano carrega em si algum tipo de tristeza, e esta tristeza se não for exteriorizada, trabalhada e compreendida, pode se tornar um fardo muito grande. E nem toda a tristeza é triste, sempre encontro uma forma de beleza escondida entre as lágrimas, e quando passo para o papel, transporto esta beleza aos olhos do leitor. A morte nem sempre é o sensacional fim trágico, é uma necessidade física e psicológica. Nós ocidentais somos os que aceitamos de uma forma mais negativa este legado. Eu acho a morte um processo natural e busco trazer esta naturalidade em meus escritos.

 

 

Além de poemas memoráveis você também escreve Literatura Fantástica, o que a fantasia significa para você?

Fantasia traz significado e sentido para a vida. Às vezes precisamos da fantasia para fugir da crueldade, um lugar seguro para se esconder da podridão do mundo. Além disso, a fantasia ensina, remete-nos a antiguidade e projeta nosso futuro. Eu sempre gostei de mitologia, contos e lendas antigas, onde a fantasia se faz presente. Escrever Literatura Fantástica e aprender e ensinar ao mesmo tempo, é abrir um portal entre o tempo e o espaço criando uma realidade paralela.

 

 

Recentemente foi convidado para um Fórum internacional no maior Festival Literário do mundo que acontece em Edimburgo na Escócia, quais são as expectativas?

Estou muito feliz e ansioso. Este fórum irá reunir escritores de várias partes do mundo, que irão discutir vários temas pertinentes ao atual cenário literário mundial. Estar entre estes escritores, discutindo e debatendo, mesmo que seja através de vídeo conferência é algo singular. Irei apresentar uma obra que escrevi quando consolava um amigo que acabara de perder a mãe para um câncer terrível, fazer desta dor algo bonito e ajudar aqueles que perderam entes queridos, é magnífico. As expectativas são as melhores!

 

 

O que está escrevendo no momento?

Atualmente estou escrevendo o segundo livro da saga: MORTALITAS, um processo que está levando um tempo considerável, pois conto com parcerias internacionais e todo o processo de recebimento de material (textos), tradução e adaptação é meticuloso. Estou escrevendo também um livro coletivo de fantasia, com outros seis escritores brasileiros selecionados por uma Editora especializada. Um projeto criado pela escritora Adriana Vargas.

 

NOTA:  Literárias Mosqueteiras agradece a sua entrevista, desejando-lhe muito sucesso.  Que conquiste seu público aqui no Brasil... Muitos leitores é o nosso desejo.