DEPRESSÃO INFANTIL
De acordo com a última pesquisa Nacional de Saúde (PSN) realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBG, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2015, o país constatou 11,2 milhões de pacientes diagnosticados com DEPRESSÃO. Recentemente, crianças e adolescentes passaram a fazer parte das estatísticas, pois o diagnóstico de DEPRESSÃO na faixa etária dos 06 a 12 anos, aumentou de 4,5% a 8% nos últimos 10 anos.
A DEPRESSÃO pode ser hereditária, reativa e secundária. Por ser uma doença recorrente, requer um acompanhamento a longo prazo, uma pessoa que sofre de um episódio de DEPRESSÃO tem 50% de chance de desenvolver o segundo e 70% de desenvolver o terceiro episódio. Ressaltando que filhos, netos e bisnetos de pessoas que passaram por um episódio de DEPRESSÃO, tem a probabilidade de desenvolver a doença, pois carregam geneticamente a tendência.
O estresse e a DEPRESSÃO nas crianças, se agrega principalmente pela sobrecarga de tarefas e cobranças de responsabilidades, comuns na fase escolar. Por outro lado, maus tratos físicos, traumas, abusos sexuais e emocionais, bullying.
Quando nos referimos a maus tratos, é importante salientar que, não se trata apenas de abusos considerados físicos, mas também emocionais, como humilhar e agredir emocionalmente.
A DEPRESSÃO mexe tanto com a mente como com o corpo da criança, gerando consequências físicas e psicológicas. Na pré-adolescência, a DEPRESSÃO é muito comum, devido a intensidade de sentimentos que não se consegue administrar.
A constatação deve ser imediata, nos primeiros sinais da disfunção (alteração de humor, ansiedade, desinteresse nos estudos, condutas antissociais e destrutivas, distúrbios do sono, etc...), é necessário a procura de um especialista para avaliar o caso e buscar o tratamento adequado.
Muitas crianças e pré-adolescentes, devido aos sintomas da Depressão, tem sua fase da vida mais importante interrompida, recorrendo a caminhos perigosos, como o uso de entorpecentes e até mesmo a tentativa de suicídio.
Ao primeiro sinal de DEPRESSÃO, os pais devem acolher essa criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Lembrem-se: seu ilho precisa de atenção, com ou sem depressão, caso seja detectada, demonstre ainda mais amor e carinho, mesmo que ele tenha acompanhamento médico, o afeto de quem ele mais ama é importantíssimo.
Fonte: Revista Procure e Ache / Terezinha Dinamar dos Santos, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional neuropsicopedagogia. www.procureeache.geramigos.com.br